27/01/2012

Aceleramos o Cruze hatch, que estreia em abril

Novo médio da GM tem bem mais atributos que o antecessor Vectra GT

Chevrolet Cruze hatch já está à venda na Argentina desde o fim de 2011; estreia no Brasil será em abril

Depois de lançar (com sucesso) a versão sedã do Cruze no fim de 2011, a General Motors prepara a chegada da variação hatch, prevista para este início de 2012 – nossa aposta é abril. O modelo vai substituir o Vectra GT, que parou de ser produzido sem deixar muita saudade no consumidor brasileiro. Na Argentina, porém, o hatch já está à venda, importado da Coreia do Sul. E foi lá que aceleramos a novidade.

Uma das chaves do sucesso mundial do sedã Cruze é o bom nível de equipamentos, a qualidade construtiva, o comportamento satisfatório e o conforto elevado para um modelo de médio porte. Agora, o Chevrolet chega em versão hatchback, 9 cm mais curta que o sedã em comprimento, mas com 4 cm a mais de altura na parte onde vão os passageiros traseiros, devido ao caimento suave do teto. 

Assim como o sedã, o Cruze hatch aposta na boa relação custo/benefício e em uma construção sólida

O desenho é sólido e moderno, digno de representar a General Motors em todo o mundo. As rodas de 17 polegadas da versão LTZ (avaliada) contribuem com o visual arrojado. A generosa distância entre-eixos favorece o espaço, até mesmo no porta-malas, de 413 litros. Um inconveniente é que a borda de carga fica a 72 cm do solo e há um desnível muito grande entre a borda e o assoalho do bagageiro, o que dificulta as operações de carga e descarga. 

No interior pode-se apreciar um estilo inovador, com grande variedade de apliques metálicos na versão topo de linha. Os materiais são de boa qualidade em geral, ainda que certas peças plásticas não transmitam tanta solidez quanto o restante do conjunto. A postura frente ao volante é bastante confortável, já que os pedais têm profundidade correta e o volante pode ser regulado em altura e profundidade. 

Materiais empregados no painel e ergonomia agradam de modo geral; comandos ficam bem posicionados

Todos os comandos têm bom acesso, e a pegada do volante é digna de nota. Os comandos do console central estão bem distribuídos e têm tamanho adequado, assim como display superior, que traz informações sobre climatização, áudio e configurações. O nível de equipamentos é bom, embora faltem alguns elementos importantes, como porta USB e Bluetooth. O espaço interno é amplo, e sensivelmente mais cômodo no banco de trás. 

O motor usado na Argentina é o mesmo Ecotec 1.8 16V do Cruze brasileiro, mas no país vizinho ele só bebe gasolina, e rende 141 cv. A transmissão automática de seis marchas tem seletor que permite acionamento manual, com trocas suaves. A GM divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 11,7 s e velocidade máxima de 186 km/h. Embora sejam bons números, o desempenho nas retomadas deixa um pouco a desejar, pois o torque máximo só aparece em rotações elevadas. No Brasil, a potência chegará a 144 cv com etanol. 


A suspensão do Cruze hatch privilegia o conforto, mas não compromete a estabilidade, sobretudo em rodovias

Dinamicamente, as leves inclinações nas curvas se devem a um sistema de amortecimento orientado ao conforto. O terreno predileto do Cruze hatch são as rodovias, onde nunca se desconecta o controle de estabilidade. Na cidade, ao contrário, as rodas aro 17 e os pneus de perfil baixo mostram certa aspereza ao passar por imperfeições. 

Os candidatos a brigar com o Cruze hatch são o Ford Focus, o Fiat Bravo, o Hyundai i30 e o futuro Peugeot 308, que chega em março (leia aqui). Mas não espere preço de combate. Quem aguarda um Cruze hatch mais barato que o sedã, é bom não se animar muito. Na argentina, ele custa apenas 2% menos que o três volumes, o que projeta um preço básico de R$ 66.500 no mercado brasileiro.

Cruze hatch deve ter preços bem próximos aos do sedã no Brasil; modelo "básico" deve partir de 
R$ 66.500







23/01/2012

SEGREDO – Novo Chevrolet S10 é flagrado por leitores do WebMotors


A Chevrolet bem que tentou esconder seus próximos lançamentos, mas graças a um mutirão de leitores do WebMotors, o novo S10 já teve todos os seus ângulos revelados – incluindo o interior da versão automática! Nem o Chevrolet Cruze Hatch escapou! Como o campo de crédito das imagens é muito pequeno para tanta colaboração, seguem os merecidos créditos para nossos leitores espiões: Rodolfo Becker (S10 dourado na rua), Kinji Yamamoto (S10 branco), Cleber Emilio (S10 preto com interior), Felipe Azzolini (S10 dourado no shopping) e Ricardo Paloni (Cruze Hatch).

Quem lê WebMotors já sabe que o novo S10 terá o motor mais potente da categoria e será lançado em fevereiro, em três versões de carroceria (simples, estendida e dupla), três de acabamento (LS, LT e LTZ), duas de câmbio (manual e automático, ambos de seis marchas) e duas de motor (quatro cilindros flex e 2,8L turbodiesel) e duas de tração (4x2 e 4x4).



Líder do segmento graças às versões de entrada movidas a gasolina e etanol, o S10 agora vai brigar também no filão de picapes médias acima de R$ 100 mil, encabeçado atualmente pelo Toyota Hilux. Para isso o novo S10 ganhou visual mais agressivo e interior mais refinado, que inclui ar-condicionado digital e câmbio automático com opção de trocas seqüenciais.



Cruze Hatch
Visto pelo leitor Ricardo Paloni quase sem camuflagem, o Cruze hatch chega às lojas logo após o S10. O modelo substitui o Vectra GT e terá versões manual e automática, ambas com o mesmo 1,8L 16V que já equipa o Cruze sedã. A nova versão terá as mesmas opções de acabamento do modelo três-volumes.

04/01/2012

Ford lança a nova geração do EcoSport

Carro é apresentado simultaneamente no Salão de Nova Délhi, na Índia, e em Brasília

O novo EcoSport, da Ford, é lançado em evento na Índia e em Brasília, simultaneamente

A Ford lançou o novo modelo de seu SUV EcoSport nesta quarta-feira no Salão de Nova Délhi, na Índia. O carro também foi apresentado, simultaneamente, em um evento em Brasília. Desenvolvido no Brasil, o EcoSport será produzido localmente, mas também na Índia e na Tailândia. O novo mapa de produção mostra a intenção da Ford em torná-lo um veículo global, segundo afirmou a própria montadora durante o evento na capital federal.

No Brasil, o novo EcoSport será produzido na fábrica de Camaçari, na Bahia - e é o primeiro veículo global desenvolvido pelos engenheiros da unidade nordestina. Em dezembro, a Ford anunciou a construção de uma nova fábrica de motores na cidade, que deverá ter investimentos de 400 milhões de reais e capacidade de produção de 210 mil motores por ano.

Histórico brasileiro - O EcoSport nasceu nas mãos do engenheiro aposentado Luc de Ferran, ex-vice-presidente da Ford, pai do piloto da Fórmula Indy Gil de Ferran. Luc já tinha projetado para a montadora outros modelos, tal como o Ford Corcel II e o Ford XR3.

O EcoSport nasceu de um rabisco num guardanapo de restaurante, em 1996. O modelo foi o primeiro esportivo da companhia a utilizar um chassi monobloco compacto, projetado para oferecer comportamento equilibrado tanto no asfalto como na terra. “O segredo do EcoSport está na boa engenharia nacional. Nós sabemos para quem projetamos. Um bom engenheiro deve conhecer profundamente o cliente, ir até sua casa para identificar o que ele realmente gosta. Em seguida, basta mesclar o profundo conhecimento acadêmico com o lado prático e pronto: temos um bom carro”, explicou Luc ao site de VEJA.